A Academia Brasileira de Ciências lançou hoje (20), no Rio de Janeiro, um relatório com recomendações para o combate à desinformação científica.
Uma das conclusões do documento foi de que o conteúdo enganoso não é criado por acaso. Um dos propósitos é a obtenção de lucro.
A autora do relatório, Thaiane Oliveira, explica que, ao longo da pesquisa, percebeu “o quanto tinham pessoas que lucravam com isso, através de vendas de produtos, serviços promovendo a desinformação, quando por exemplo traziam assuntos que traziam envolviam as emoções das pessoas, o medo, a necessidade de uma cura urgente”.
Entre as recomendações do estudo para o enfrentamento das informações estão: a promoção da divulgação científica, o fortalecimento da comunicação de universidades e demais instituições de pesquisa por meio da criação de agências de notícias científicas especializadas, o investimento em educação, com o reforço do tema nos currículos educacionais.
Além disso, os pesquisadores pedem o estabelecimento de redes especializadas para combater a desinformação, incluindo a regulamentação de plataformas que lucram com as fake news.
O trabalho foi entregue à ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.
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