A Justiça de São Paulo realizou , nesta sexta-feira, mais uma audiência do caso conhecido como o massacre de Paraisópolis, onde nove pessoas morreram em uma ação da PM. Foram ouvidas as testemunhas de defesa dos réus. Houve também protesto do lado de fora, feito por familiares das vítimas.
A audiência de hoje foi a primeira com as testemunhas de defesa dos réus envolvidos no caso. entre os ouvidos estiveram policiais militares que estavam no dia da operação mas que não se tornaram réus. A justiça vai decidir se leva os denunciados a júri popular.
O caso aconteceu em 2019. Nove jovens de 14 a 23 anos morreram depois de uma ação policial em um baile funk que reunia 5 mil pessoas em Paraisópolis. Oito jovens morreram asfixiados, e um outro teve traumatismo.
Doze policiais foram denunciados por homicídio, e um outro PM foi denunciado por colocar a vida dos jovens em risco, ao atirar uma bomba de gás na multidão. a defesa dos PMs alega que a confusão teve início quando um suspeito atirou contra eles, e que as mortes teriam sido causadas por pisoteamento.
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