Já estamos no mês de julho e o Pantanal não teve um período de cheia em 2024, reforçando a pior seca na região e o número recorde de incêndios.
Só nas últimas 48 horas, o bioma registrou 138 focos de queimadas. Este ano, já foram mais 3.600.
E um projeto de lei busca apresentar um conjunto de regras para conservação do bioma. Apresenta diretrizes para recuperação da mata nativa, valorização de produtos pantaneiros e até normas gerais para o desenvolvimento do turismo no bioma. O pantanal enfrenta uma séria estiagem e um número recorde de incêndios. Em 2024, o bioma ainda não teve um período de cheia.
Hoje a organização não-governamental WWF Brasil lançou um estudo onde mostra que, de janeiro a abril - meses em que se espera transbordamento dos rios na região - o Pantanal teve uma cobertura de água menor que o período de seca do ano passado.
A pesquisa utilizou dados do satélite planet, com informações coletadas desde 2021, além de informações do mapbiomas. Os resultados apontam que, com a sequência de anos de poucas cheias e secas extremas, o ecossistema do pantanal está cada vez mais vulnerável e pode mudar de forma permanente.
Além das mudanças climáticas, a falta de água no bioma também é causada pela ação humana: contrução de barragens e estradas, desmatamento e queimadas. A solução, de acordo com o WWF, está no mapeamento das maiores ameaças, no aumento de políticas públicas de combate ao desmatamento, na restauração das áreas de proteção e na proteção das comunidades tradicionais.
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