Entre junho e agosto de 2024, foram queimados mais de dois milhões de hectares na Amazônia. Os incêndios na região aumentaram em 60% a emissão de gás carbônico.
No Amazonas, o Corpo de Bombeiros já combateu, desde o início de junho até o dia 15 de setembro, mais de 15 mil focos de incêndio. O Instituto de Proteção Ambiental do estado já realizou 394 embargos, aplicou multas no valor que supera os R$ 135 milhões e também já realizou 186 detenções.
Com os incêndios na Amazônia, considerando só a área de vegetação, foram emitidos quase 32 milhões de toneladas de CO² equivalente, quase o que a Noruega emite por ano, 32,5 milhões de toneladas. A estimativa é do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).
A análise do Ipam também destaca que essas emissões continuam após o fim do fogo por causa da decomposição da vegetação atingida. Estima-se que, de cinco a dez anos, de dois a quatro milhões de toneladas de gás carbônico sejam emitidas por essa causa.
Os incêndios que estão acontecendo na Amazônia são intensificados pelo clima seco, que também atinge o país. De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), essa seca, além de ser muito intensa, já é considerada a mais longa dos últimos 70 anos.
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.