A Corregedoria da Polícia Civil (PC) do Rio vai investigar por que vários órgão públicos não tomaram providências, em 2020, para apuraras denúncias de que uma mulher e dois filhos eram mantidos em cárcere privado em Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, há 17 anos.
O caso veio à tona na última quinta-feira (28), quando policiais militares libertaram a mulher e dois filhos, de 19 e 22 anos, depois de uma denúncia anônima.
A família era mantida presa num cômodo com infraestrutura precária para habitação. As vítimas estavam amarradas, subnutridas e sujas. O marido da mulher e pai dos jovens, Luiz Antônio Santos Silva, foi preso em flagrante.
Segundo vizinhos, a denúncia foi feita há dois anos a uma clínica, que teria comunicado o Conselho Tutelar de Guaratiba. O Conselho Tutelar informou que apesar do lockdown decretado na época, comunicou os fatos à Polícia Civil e à Polícia Militar.
A família foi internada em um hospital da zona oeste do Rio e já recebeu alta, depois de ter o quadro de desidratação e desnutrição estabilizado.
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