A gente fala agora da greve dos profissionais da Rede Estadual de Educação. Mesmo depois de o governo anunciar que vai dar o reajuste para que os salários atinjam o piso nacional, a categoria recusou a proposta e segue com a paralisação.
O decreto garante que nenhum professor da Rede Estadual vai receber menos que o piso salarial estipulado por lei. Para o governo do estado, a medida atende a uma reivindicação antiga da categoria, uma vez que o piso não era pago desde 2015, e argumenta que o entendimento de que o piso nacional está desindexado do plano de cargos e salários foi ratificado por uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Ainda de acordo com o governo, o pedido da categoria poderia gerar um impacto de mais de R$ 6 bilhões, por ano, causando danos irreversíveis aos cofres públicos. O Sindicato dos Profissionais de Educação repudia a proposta e afirma que vai manter a greve até que o aumento beneficie todos os profissionais da educação e também reivindica que o plano de cargos e salários seja cumprido.
Uma nova assembleia da está marcada para o dia 1º de junho. A categoria está em greve desde o dia 17 deste mês.
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