“Eu posso ser muito protestante e ser anglicana e ser muito anglo-católica, e ainda assim ser anglicana, e a gente convive com essas diferenças”, conta a reverenda Marinez Bassotto, de Porto Alegre.
A capacidade de convivência entre as diferenças é o que cativa a praticante de São Paulo Mara Luz. “Nós somos diversos, mas a Igreja Anglicana permite que essa diversidade seja vivenciada, ela é uma igreja inclusiva”.
Reverendo e Secretário-Geral da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Arthur Cavalcante explica que um líder da Igreja Anglicana “é aquele que vai acompanhar o seu povo por caminhos diversos. Ele não está ali para apenas rezar uma missa, é para estar perto dessas pessoas, caminhar com elas, não num papel frio, mas num papel que possa interagir.”
Quando vai à igreja, em Salvador, o reverendo Josafá Batista coloca em prática o versículo bíblico que diz “alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor.” “Faço disso uma prática de todos os domingos: vir à igreja, e para mim é um dia especial”, conta.
Em Salvador, o praticante Glauber Jânio conheceu a Igreja Anglicana e se encontrou. “Ser anglicano, na verdade, foi uma libertação pra mim. Se existe salvação pós-morte, ela já começou antes de eu morrer. Porque eu me encontrei plenamente enquanto homem, enquanto gente, enquanto ser humano aqui”, diz.
Direção: Alfredo Alves
Produção: Breno Nogueira, Luciana Gomide, Frederico Nogueira
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