O Brasil é o país da diversidade cultural. Em cada região, uma forma de cantar, dançar e tocar. Este episódio da série Sábados Azuis: Histórias de um Brasil que dá certo, que tem como temática o "Brasil das festas", vai mostrar uma das principais manifestações culturais do país: o hip hop.
O hip hop é a grande festa da juventude das periferias brasileiras e uma referência e opção para esse segmento. Para falar dessa cultura artística que se iniciou durante a década de 70 nas comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque, o programa traz a história da Casa do Hip Hop em Diadema, São Paulo.
Com doze anos de lutas, conquistas e resistência, é a primeira criada no país para o fortalecimento dessa cultura. Mantido pela prefeitura, o espaço é fruto das reivindicações dos jovens militantes do hip hop de diversas regiões da cidade que, desde 1993, se organizavam visando obter espaços para ensaios, encontros, oficinas e workshops.
A casa tem inúmeras histórias de recuperação de jovens através do trabalho com a música. Na sede são promovidas várias oficinas e aulas: DJ, MC, Graffiti, dança. Dessa forma, os jovens passam grande parte do dia dentro da casa, que oferece cursos de iniciação em hip hop e outras linguagens artísticas.
Trabalhando junto à Casa do Hip Hop estão os rappers Nino Brown, Nelson Triunfo e Marcelinho, os grafiteiros Tota e Chorão e mais uma grande equipe pedagógica.
Tido como o "pai" do Hip Hop no Brasil, Nelson Triunfo é um pioneiro da cultura. Engajado, inquieto, exímio dançarino e grande estimulador da cultura da periferia, Nelson ajudou a formar a Casa do Hip Hop, onde dá aulas e faz trabalho voluntário.
Outro estudioso das origens do hip hop é Nino Brown. Aos 12 anos de idade já participava do Movimento Soul Paulistano. Logo depois participava dos bailes Blacks da região como dançarino e posteriormente "DJ". Outros que aprenderam a arte do hip hop na casa de Diadema são: o MC Thiagão, e os DJ Dan Dan e Bruno Rafael.
Direção: Bebeto Abrantes Produtora: CaradeCão
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