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Labirinto de renda

Mulheres nordestinas se associam para valorizar seu trabalho

Sábados Azuis

No AR em 08/04/2012 - 01:00

Pelas mãos delicadas das mulheres nordestinas, a tradição do Labirinto de Renda vem sendo mantida, principalmente, nos estados do Ceará e da Paraíba. Elas desfiam, enchem, torcem, perfilam e engomam, por meio de um longo e trabalhoso processo manual, peças de inigualável beleza e riqueza de detalhes.


O Sábados Azuis: Histórias de um Brasil que dá certo de sábado (7), às 22h, circula pelos municípios de Alagoa Nova, Alagoa Grande, Ingá, Riachão de Bacamarte, Serra Redonda e Juarez Távora (PB) para mostrar o trabalho dessas artesãs e os benefícios financeiro-culturais trazidos pela atividade rendeira para toda a região. Com a temática Brasil Artesanal, a edição conta como elas se uniram em associações para fortalecer a venda de seus produtos, uma vez que a principal atividade econômica da região é a agricultura.


Algumas dessas entidades, criadas pelas labirinteiras, existem há mais de vinte anos e têm sobrevivido graças ao espírito empreendedor dessas mulheres-agricultoras-artesãs. Uma delas é Dona Tonia, 78, fundadora da Associação das Artesãs Rurais de Chã dos Pereira (Distrito de Ingá). Por sua força e capacidade empreendedora, o trabalho das labirinteiras locais é o mais conhecido e divulgado da região.


Ela aprendeu o ofício aos 12 anos, e com o que ganhava pagou seus estudos. Se formou professora primária e trabalhou durante 35 anos nessa escolinha. Em 1982, conseguiu formalizar a Associação. A atual presidente é Dona Zefinha, 57. Ela também faz labirinto desde criança e é professora aposentada da mesma escola de Dona Tonia.


Já em Serra Rajada, o episódio apresenta uma família com quatro gerações de labirinteiras atuantes: Dona Alexandrina, de 92 anos; suas filhas, Dona Teresinha, 59, Dona Josefa, 70, e Marileide Matias, 42; e suas netas Simara e Simécia, gêmeas de 19 anos. Dona Teresinha é aposentada como agricultora, mas sua grande fonte de renda é o labirinto. Ela é presidente da Associação das Artesãs Rurais de Serra Rajada, fundada em 1990.


A edição também conta a história de Maria Marta e Maria de Lourdes, que moram em uma comunidade vizinha e participam da Associação de Artesãs do Quilombo Pedra D água, onde todas as associadas são afro-descendentes. Além disso, o programa traz um representante do Sebrae e o estilista Renato Imbrosi, que incentivaram as labirinteiras por meio do Programa de Apoio ao Artesanato.


Horário: 22h




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Criado em 08/04/2012 - 02:00 e atualizado em 08/04/2012 - 02:00

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