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Samba de Arlindo

Programa faz uma viagem pela história musical deste ídolo popular

Samba na Gamboa

No AR em 14/09/2018 - 21:45

Neste Samba na Gamboa, Diogo Nogueira recebe os bambas Sombrinha e Arlindinho para uma grande homenagem ao ídolo Arlindo Cruz. Os artistas se emocionam ao falar da luta pela recuperação do sambista após um AVC e cantam clássicos da carreira, como “Meu lugar”, “Deixa clarear”, “É sempre assim”, “Império e Portela” e “Seja sambista também”.  Ao lado de Sombrinha, parceiro de grandes clássicos, e de Arlindinho, herdeiro musical do pai, Diogo faz uma grande viagem pela história musical de Arlindo, desde os tempos dos pagodes embaixo da tamarineira do Cacique de Ramos até a consagração como ídolo popular.

Confira trecho deste episódio

Arlindo Cruz é um dos maiores nomes da história do samba carioca. Aos sete anos, ganhou o primeiro cavaquinho e, desde menino, revelou um talento incomum para música. Durante a juventude, apurou o estudo de teoria, solfejo e violão clássico, e frequentou grandes rodas de samba, com ídolos como Candeia. Frequentador dos lendários pagodes das quartas-feiras do Cacique de Ramos, tornou-se parceiro de bambas como Zeca Pagodinho e Sombrinha. Nesses grandes encontros musicais, reuniam-se feras como Beth Carvalho, Almir Guineto e Beto Sem Braço. Foi o berço do Fundo de Quintal. Com a saída de Jorge Aragão, Arlindo se tornou membro do grupo. Foram 12 anos de sucessos até que optou pela carreira solo. Logo depois iniciou a parceria com o compositor Sombrinha, que geraria alguns dos maiores clássicos do gênero. O episódio faz um tributo à história do ídolo popular, que começou a carreira nesse que se tornou um dos mais importantes movimentos musicais do Rio de Janeiro. 

Sombrinha, Diogo Nogueiro e Arlindinho prestam homenagem ao bamba Arlindo Cruz
Sombrinha, Diogo Nogueiro e Arlindinho prestam homenagem ao bamba Arlindo Cruz - Divulgação/TV Brasil

O envolvimento de Arlindo como compositor nas escolas de samba também rendeu alguns dos mais elogiados sambas-enredo dos últimos anos na avenida. Imperiano apaixonado, foi premiado diversas vezes por composições vencedoras na quadra do Reizinho de Madureira e de outras agremiações. Para Arlindo, samba é compromisso de alma. Parte de sua inspiração vem dos terreiros, dos cultos das religiões de matriz africana, do sagrado que canta em suas letras e ajudou a desmistificar. Foi a geração de Arlindo, Zeca e Sombrinha, com sua madrinha Beth Carvalho à frente, que trouxe o samba e a cultura cariocas para trilhar um caminho de sucesso por todo o país. No programa, Arlindinho comenta todo o incentivo do pai para que ele continue esse legado, a reação apaixonada dos fãs e o engajamento e torcida dos amigos por sua recuperação. O herdeiro também fala sobre a série de shows e eventos em homenagem ao pai, que vem unindo personalidades importantes do mundo do samba, o apoio dos seguidores e toda a responsabilidade de defender a obra do artista. Já Sombrinha relembra a trajetória ao lado do amigo e parceiro de grandes sucessos, que ficaram marcados na história do samba do Rio de Janeiro. 

Nas redes sociais, verdadeiras correntes de orações, vindas de fãs de todas as religiões, se realizam desde que Arlindo Cruz sofreu um AVC, em março de 2017. Ele se preparava para viajar a São Paulo, onde faria o show do projeto “Pagode 2 Arlindos”, com o filho. Coube a Arlindinho continuar na estrada o sonho do pai. E liderar um verdadeiro movimento de solidariedade e fé por sua recuperação.  
 

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Criado em 12/09/2018 - 13:25

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