As mulheres estão no samba desde sua gênese, representada tanto nas míticas tias, anfitriãs dos grandes pagodes que deflagraram o início do desenvolvimento do ritmo, como nas pastoras, nas instrumentistas, letristas e claro, nas musas inspiradoras.
O episódio começa resgatando antigas participações das grandes Alcione, Leny Andrade e Leci Brandão. Alcione conta sobre seu início como cantora, revelando que seu pai era contra e queria que ela vivesse como professora em São Luis do Maranhão. Leci relembra a criação repleta de música, sobretudo o samba, recebida em família. Já Leny Andrade conta como o piano sempre fez parte da sua vida, até que, um dia o acaso a fez soltar a voz, fazendo com que descobrisse seu vozeirão ímpar.
Representando a nova geração de sambistas, Roberta Sá fala de suas influências sonoras, sobretudo os elementos cariocas e nordestinos, sendo complementada pela veterana Nanana da Mangueira e por Eliane Faria, que comentam como o universo do samba ainda guarda certo ranço machista, sendo necessária uma postura de autoconfiança para furar um bloqueio inicial. O episódio também abre espaço para que Eliana de Lima, Graça Braga, Ana Costa e a grande bamba Beth Carvalho falem sobre como a mulher tem hoje influência na cena do samba.
Apresentação: Diogo Nogueira
Produção: Tatiana Bastos e Carlos Soton
Direção: Belisario Franca
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