Esta semana o Samba na Gamboa investiga a tão falada malandragem no samba. O típico malandro, boêmio, criativo e descompromissado ainda existe? Qual a essência da malandragem do samba? Ser sambista é ser malandro?
Para responder a estas e outras perguntas, Diogo Nogueira recebe Moyseis Marques, representante da nova geração de cantores da Lapa, tradicional reduto da boemia carioca, e Moacyr Luz, frequentador fiel de botequins e rodas de samba.
“A gente não é malandro, a gente é carioca. O cara que tem a genética de ter sido capital federal, de ter sido tambor do Brasil, onde tudo reflete. Apesar de nunca ter feito um samba em botequim, botequim pra mim é uma pré-produção maravilhosa. Acho que é dali que saio com alguma conclusão sobre as pessoas, sobre o ser humano”, diz Moacyr, que, além de cantor e compositor, também é autor dos livros Manual de sobrevivência nos butiquins mais vagabundos, com ilustrações de Jaguar, e Botequim de bêbado tem dono, ilustrado por Chico Caruso.
No repertório desta edição, as músicas Vida da minha vida, Samba pros poetas, Anjo da Velha Guarda e Meu canto é pra valer, entre outras.
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