Esta semana, o Samba na Gamboa relembra o aniversário de Paulinho da Viola. Herdeiro de grandes bambas, como Candeia e Nelson Cavaquinho, ele completou 70 anos em 2013 e permanece disposto a se renovar, sempre.
"Às vezes, levo um tempo sem pegar num instrumento e não sinto falta. Às vezes, fico até olhando pro instrumento e não quero tocar. Aí ouço música, ouço os outros músicos tocando, mas eu mesmo me reservo este tempo e vou fazer outras coisas, vou pra minha oficina. Agora, estou montando e desmontando umas máquinas antigas que tenho, restaurando”, confidencia o eterno "príncipe do samba".
Filho do músico Benedicto Cesar Ramos de Faria, violonista da primeira formação do lendário Época de Ouro – o grupo de choro mais longevo da história –, Paulinho da Viola cresceu em um ambiente naturalmente musical. Apaixonado pela Portela, em 1970 compôs Foi um Rio que Passou em minha vida, seu maior sucesso, que se tornou hino de exaltação à sua escola de samba do coração.
Na companhia da filha, Beatriz Faria, ele conversa sobre a relação familiar e relembra histórias da longa trajetória artística, além de cantar vários sucessos, como Dança da solidão, Coração leviano e Onde a dor não tem razão.
Apresentação: Diogo Nogueira
Produção: Tatiana Bastos e Carlos Soton
Direção: Belisario Franca
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