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Sambalanço

Samba na Gamboa recebe o Rei dos Bailes, Bebeto, e o menino do Rio,

Samba na Gamboa

No AR em 03/08/2014 - 20:30

Da esq.: Rogê, Bebeto e Diogo Nogueira.Bebeto vivenciou o samba-rock da década de 70. Ele conversa sobre a carreira, a trajetória nas boates e bares, sobre as dificuldades do início e confessa as referências musicais: "eu era roqueiro; apesar da criação sertaneja, sempre tive banda de rock. Eu não falava inglês, mas era louco com o groove, com aquela levada."

Bebeto diz ter sofrido muito preconceito, e que só chegou aonde está devido ao público. Emociona-se com o resgate do Sambalanço e sua nova geração. "De repente, eu vejo uma moçada nova, como o Rogê, que sempre me ouviu; David Moraes andando com meus discos debaixo do braço", conta com cara de abismado.

Rogê, que começou na música aos 15 anos, fazia shows para amigos em boates da zona sul do Rio de Janeiro, onde foi criado. Também sofreu preconceito por ser considerado um "playboy" em meio à malandragem do samba. "Isso já me incomodou muito. Mas, tem como você quebrar. A gente quebra isso tentando ser feliz", afirma.

Assume toda a influência que Bebeto – o Professor , como Rogê o apelidou – teve em sua formação musical, mas confessa que gosta de passear pelos gêneros e que não se atém somente ao samba. "Se eu falo sobre vários assuntos, porque não posso tocar vários gêneros musicais?", questiona. Parceiro de grandes sambistas, seu mais recente projeto conta com a participação de Arlindo Cruz. Já são mais de 15 músicas compostas pela dupla. "É um cruzado para o resto da vida. Você não consegue fazer parceria com qualquer pessoa. É uma questão de afinidade", diz.
 

 




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Criado em 21/02/2012 - 04:00 e atualizado em 27/03/2015 - 15:37

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