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Lamartine Babo & Strauss

Os reis do baile: marchinhas e valsas embalam legado dos músicos

Sinfonia Fina

No AR em 30/01/2016 - 05:07

Sinfonia Fina recorda as obras aclamadas de Lamartine Babo e Johann Strauss IIO programa Sinfonia Fina reúne dos grandes compositores separados pelo tempo, mas unidos pelo carinho do público: o brasileiro Lamartine Babo e o austríaco Johann Strauss II. Enquanto o carioca fez sucesso com as marchinhas de carnaval na primeira metade do século XX no Rio de Janeiro, o compositor europeu agradou as plateias da sua época com as valsas que criou no começo do século XIX, em Viena.

Conhecido como o “Rei do Carnaval”, Lamartine Babo foi uma das personalidades mais importantes do meio artístico brasileiro no início do século passado. Apesar de não ter formação musical, Lalá, como era chamado na época, começou a compor ainda na adolescência.

O músico ganhou notoriedade com as marchinhas de carnaval e pelas composições irreverentes, repletas de sátira. O Sinfonia Fina resgata clássicos de sua obra como “O teu cabelo não nega”, “Cantoras do Rádio”, “Hino do Carnaval Brasileiro” e “No Rancho Fundo”. Lamartine também foi o autor de inúmeros sambas-canção e dos hinos de futebol dos clubes do Rio de Janeiro, alguns lembrados neste episódio da atração. No decorrer da carreira, Lalá fez parcerias inesquecíveis com grandes artistas como Ary Barroso, Noel Rosa e Braguinha, seu grande amigo.

Os clássicos da valsa que marcam o repertório do compositor austríaco Strauss, nascido na cidade de Viena, ganham espaço no Sinfonia Fina que inicia esta edição com “Danubio Azul”. O artista também compôs marchas e polcas. Esta edição destaca ainda outras obras como “Rosas do Sul”.

O pai de Johann Strauss ll é considerado também o “pai da valsa”, o que às vezes acaba gerando confusões. A dinastia Strauss começou com ele, que se inspirou nas músicas e danças populares para criar valsas e polcas de muito sucesso.

A maior característica da música de Strauss II, mesmo quando tocada nos salões do imperador, era o ritmo contagiante, com melodias memoráveis, introduções quase sinfônicas e detalhismo na orquestração, sem perder a alegria e sem negar a origem popular. O “Rei da Valsa” deixou quase 500 obras publicadas e outras manuscritas.




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Criado em 16/04/2015 - 08:59 e atualizado em 16/04/2015 - 09:25

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