A polêmica está no ar! O que é melhor para o futebol? Gramado sintético, híbrido ou natural? E para a saúde dos atletas, será que o tipo de gramado faz diferença?
Quando o então secretário da CBF, Walter Feldman, anunciou a permissão para que jogos do Campeonato Brasileiro fossem disputados em gramado sintético, ele apenas deu fim a uma discussão que já durava mais de dois anos.
O Athlético Paranaense começou a usar o gramado sintético em seu estádio em 2016 e, com mais de 80% de aproveitamento nos jogos que disputou em casa, garantiu vaga na Copa Libertadores do ano seguinte.
Em 2017, liderado pelo então presidente do Vasco, Eurico Miranda, a maioria dos clubes aprovou a proibição do gramado sintético para o Campeonato de 2018.
Mas, o furacão conseguiu aliados e a Arena da Baixada não precisou passar por mudanças. Desde que então, dois outros clubes adotaram o gravado sintético na série A: o Palmeiras em 2020 e o Botafogo este ano.
Pode até ser coincidência, mas no primeiro ano de uso o Palmeiras teve mais de 70% de aproveitamento em casa e faturou dois títulos. O Botafogo terminou o turno do Brasileirão sem perder pontos como mandante.
Para o ano que vem, a série A deverá ter também o novo estádio do Atlético Mineiro com gramado sintético. E a polêmica está de volta.
Não só a questão esportiva, como, principalmente, em respeito à saúde dos jogadores. Não faltam depoimentos contrários ao gramado sintético.
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