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Dicas de leitura dos criadores da Flup

Escritores sugerem obras que dialogam com a proposta do evento

Os escritores Écio Salles e Júlio Ludemir, idealizadores da Flup, a importante e necessária Festa Literária das Periferias, deixaram suas dicas de leitura nos bastidores do Trilha de Letras.

Écio Sales indica o romance histórico-policial “O Crime no Cais do Valongo”, da escritora e jornalista Eliana Alves Cruz. A obra o deixou encantado e se ambienta exatamente onde a Flup acontece este ano, na chamada Pequena África, região do centro do Rio que foi o maior porto escravagista da história da humanidade. "É um romance muito relevante para entender a história do Brasil, a história do Rio de Janeiro e para perceber que a literatura pode contar outras histórias sob outros pontos de vista e fazer a diferença para nossas vidas", diz.

A dica de leitura de Júlio Ludemir é uma super prata da casa: "Cidade de Deus Z", de Julio Pecly. A obra de ficção narra uma invasão de zumbis contaminados por drogas na referida comunidade carioca. "Eu indico pela riqueza pop de uma história de zumbi ambientada na Cidade de Deus, que é algo inesperado. Mas também pelo Julio Pecly, que era um garoto negro, paraplégico, que morava na Cidade de Deus, e que terminou sendo uma espécie de símbolo da primeira Flup e um grande amuleto da sorte". O escritor avalia que a ideia de circulação e inclusão do projeto "era absolutamente personificada em tudo o que era o Julio Pecly".

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Criado em 13/11/2018 - 10:15 Por Davi de Castro/TV Brasil

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