A cinegrafista e ex-atleta de saltos ornamentais Silvana Neitzke acredita que as TVs comerciais só dedicam espaço na sua programação à cobertura de esportes coletivos, como futebol, vôlei e basquete. Segundo Neitzke, os esportes individuais são transmitidos apenas quando “sobra” alguma lacuna na grade de exibição.
Como exemplo, a ex-atleta cita a cobertura da sua competição nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992. A televisão mostrou apenas 5 de seus 8 saltos durante os intervalos da exibição de uma partida de vôlei entre Cuba e Rússia.
Para Neitzke, transmitir apenas trechos da disputa faz com que o telespectador não consiga comparar o desempenho dos atletas individuais e assim não conquiste a sua atenção para o esporte.
A cinegrafista ainda sugere que a visibilidade na mídia e a admiração do público por determinado atleta facilita a obtenção de patrocínios, o que para um competidor é fundamental para a sua dedicação ao esporte.
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