Fé na vida, fé no homem, fé no que virá, fé religiosa, não importa o nome e a forma. O importante é caminhar com fé. E é com esse pensamento superpositivo que MV Bill e Nega Gizza comandam o Aglomerado embaixo do Viaduto Negrão de Lima, em Madureira.
Ela é baiana, é do samba, tem fé na vida e nas forças da natureza. Mariene de Castro mostra todo o encanto da sua voz ao cantar Amuleto de Sorte e Canto das Três Raças. Além da cantora, o palco do Aglomerado conta com a presença do índio Anápuáka Muniz Tupinambá. Ele apresenta todo o misticismo da fé indígena e faz do cenário uma verdadeira aldeia.
No Papo de Moleque, Vidigal está pendurado na matéria de biologia e revela a Kely que é ecumênico. Hã? Mas o que uma coisa tem a ver com a outra? “Eu acredito em tudo. Na minha situação, não posso negar ajuda. Acendo uma vela pro santo, um incenso pras energias, me agarro na bíblia... Eu to topando tudo... Menos perder em biologia! Eu não posso repetir o ano”, explica o rapaz.
Uma matéria traz os depoimentos de Rodrigo Ferreira, jovem que almeja ser padre, Felipe Lustosa, ateu que enxerga a fé de outra forma, e Elídio Camargo, que, ao passar por uma aprovação na vida, agora tem outro tipo de relação com a fé.
O quadro Guerreiros e guerreiras conta a história da primeira juíza negra do país. Luislinda Valois já foi homenageada e premiada no país e no exterior por seus projetos de inclusão. A desembargadora faz questão de não esconder a sua e usa as guias da religião afro junto com a roupa de magistrada.
No quadro Perspectiva, MV Bill conversa com Daniela Lippert, jovem que teve uma ideia simples para levar crianças a acreditar em um mundo melhor: fantasiada, ela entrega brinquedos a crianças carentes. Junto com amigos, eles encenam uma peça com historinhas bem lúdicas.
Enfim, toda fé merece respeito e todo cidadão tem o direito de crer naquilo que quiser.
Apresentadores: MV Bill e Nega Gizza
Coprodução: Cufa Filmes
Produtora: Elaine Caccavo
Roteirista: Elísio Lopes Jr.
Diretor: Anderson Quack
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