Para fechar o ciclo, A Grande Música apresenta um duo formado por instrumentos de época para o repertório do Séc. XVIII. Wilbert Hazelzet e Jacques Ogg são executados em réplicas de flauta e cravo barrocos, em concerto realizado para o projeto Música nas Igrejas.
Entre as obras, um ciclo de Duetos de Carl Philip Emmanuel Bach. Palavras de Mozart: "Bach é o pai, nós somos os filhos". Estava se referindo a Carl Philip, o que dá uma medida da sua influência para os rumos do classicismo na música da segunda metade do Séc. XVIII:
C.P.E. Bach - Dueto em Ré Maior Wq 83, para flauta e cravo; Wilbert Hazelzet, flauta; Jacques Ogg, cravo
Por séculos, a música dos compositores que dependiam de mecenas era feita para agradar. Atendiam ao gosto da nobreza ou da Igreja, a quem serviam. Na Alemanha, encontramos compositores com uma obra considerada fácil e rica. É o caso de Jacob Kleinknecht.
Jean-Marie Leclair completa esta edição. Em suas obras, há uma série de sonatas escritas para violino e baixo contínuo. O violino podia ser substituído pela flauta, como no concerto que A Grande Música apresenta:
J. F. Kleinknecht – Sonata em Sol Maior (Andante); Wilbert Hazelzet, flauta; Jacques Ogg, cravo
J-M Leclair – Sonata Nº 5 em Sol Maior; Wilbert Hazelzet, flauta; Jacques Ogg, cravo
Direção-geral, roteiro e apresentação: José Schiller
Direção e edição: Gustavo Borjalo
Produção-executiva: Cristina Maluhy
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