Quatro mortos, dezenas de feridos e mais de um milhão de pessoas sem luz elétrica por causa do ciclone, com ventos de até 146 km/h, que atingiu os estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná e de São Paulo. Este foi o terceiro ciclone a passar pelo Brasil em menos de um mês.
As rajadas de vento provocaram estragos em mais de 50 cidades gaúchas. Quase quatro milhões de pessoas foram atingidas de alguma forma no estado, pelo ciclone. Um idoso morreu em Rio Grande, quando uma árvore caiu sobre a casa dele. Em Pelotas, a ventania deixou um rastro de destruição; árvores e postes foram derrubados. Em Santo Antônio da Patrulha, o telhado de um galpão foi arrancado de uma só vez. Em Porto Alegre, um edifício foi quase destelhado. O nível do rio subiu e invadiu ruas em São Sebastião do Caí. A temperatura despencou em Cruzeiro: nevou.
O ciclone também provocou estragos no litoral: interrompeu a festa do peixe em Tamandaí. Há preocupação com enchentes e ressaca no mar. Ao menos 15 rodovias gaúchas tiveram algum tipo de bloqueio por deslizamento de terra, queda de árvores ou transbordamento de rios.
Em todo o estado, cerca de 600 pessoas tiveram que sair de casa. Defesa civil e prefeituras montaram centros de acolhimento para receber desabrigados; uma campanha de doações está sendo organizada pelo governo gaúcho para quem quiser ajudar os atingidos
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