Vamos te contar agora uma história absurda, que vai além de constrangimento. Em Aracajú, durante uma partida de futebol, um homem é confundido com um criminoso pelo reconhecimento facial. A polícia faz a abordagem com o estádio todo acompanhando, mas se esqueceu de confirmar a identidade da pessoa.
A vítima? Um homem negro, de 23 anos, professor de educação física. A abordagem aconteceu no intervalo do jogo entre Confiança e Sergipe, após o reconhecimento facial feito por câmeras de segurança.
João Antônio estava na arquibancada, com o irmão adolescente, quando foi levado por cinco PMs. Ele foi obrigado a manter as mãos para trás, como se estivesse algemado. E também passou pelo constrangimento à exposição pública.
Numa sala do estádio, após apresentar documentos e ficar comprovado erros da PM e do reconhecimento facial, João foi liberado. Questionada, a polícia disse ter agido dentro do procedimento padrão.
O governo do estado emitiu nota, nas redes sociais, reconhecendo a importância da tecnologia para a segurança pública. E comunicou a suspensão do sistema de reconhecimento até a adoção de novo protocolo.
O advogado João Gabriel Lima vai entrar com ação reparadora na Justiça, em favor de João Antônio.
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