Encontrar médicos negros trabalhando em hospitais e consultórios brasileiros ainda é algo pouco comum. Um levantamento do Conselho Federal de Medicina mostra que apenas 3% dos médicos no Brasil são negros. Um cenário que gera impactos na vida de muitos pacientes.
Para mudar esse cenário, o acesso à educação é fundamental. De acordo com a demografia médica no Brasil, em 2019, 69,7% dos estudantes de medicina eram brancos. O número, na medicina, fica bem abaixo dos dados gerais da educação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revelam que, entre 2000 e 2017, o número de pretos e pardos graduados em universidades aumentou quatro vezes, e eles já representam 50% dos alunos do ensino superior em geral.
Para falar sobre o impacto da falta desses profissionais para a comunidade médica e a população, no Dia do Médico, o Repórter Brasil recebe a médica ginecologista Mariana Ferreira.
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