Os planos de saúde vão ser obrigados a cobrir cirurgias de redesignação sexual feitas por pessoas trans. A decisão foi tomada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) depois que um plano se recusou a atender uma cliente, alegando que se tratava de um procedimento estético.
A decisão destaca que o Conselho Federal de Medicina (CFM) reconhece essa cirurgia como recomendadas para os casos de adequação do corpo físico ao gênero da pessoa trans, e que os procedimentos já são cobertos pelo Sistema Único de Saúde e, por isso, não há motivo para que não seja coberto pela rede particular.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece a disforia de gênero, que é quando a pessoa não se identifica com o sexo biológico. Tratamentos hormonais e cirurgias fazem parte da jornada das pessoas trans na identificação com o gênero experienciado.
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.