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Defensoria de SP faz relatório sobre operações na Baixada Santista

Repórter Brasil

No AR em 06/03/2024 - 19:00

Um relatório da Defensoria Pública de São Paulo aponta evidências de uso excessivo da força, tanto na operação Escudo, quanto na operação Verão. As duas operações policiais, feitas na Baixada Santista, vêm recebendo críticas pelas prováveis violações de direitos dos moradores da região. A Vanessa Casalino tem os detalhes. 

A Defensoria Pública instaurou um procedimento administrativo para acompanhar ocorrências de mortes na Baixada Santista. A Defensoria equipara as duas operações porque as duas foram em resposta à morte de policiais e com alto índice de letalidade.

Os dados coletados pela Defensoria indicam que nas duas operações o número de disparos é alto: uma média de 4,6 disparos em cada vítima morta pela PM na operação Escudo. Agora, na operação Verão, 4,5.
  
Além da alta letalidade, nas duas operações a Defensoria Pública destaca o elevado grau de violência das incursões que levam caos e terror às nas comunidades, com invasões de domicílio e busca e apreensão de forma generalizada e sem mandado judicial. Há ainda relatos de destruição de residências e comércios. 
  
A Defensoria pontua também que as duas operações têm em comum um  padrão de pouca transparência: com a repetição de versões generalizantes nos  boletins de ocorrência.  
  
Outra conclusão é que a operação Verão afeta de forma desproporcional a população negra. Segundo os dados da própria Secretaria de Segurança Pública, citados pela Defensoria, pretos ou pardos corresponderam a mais de 80% de todas as mortes causadas por intervenção policiais em janeiro desse ano.

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Criado em 06/03/2024 - 20:20

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