O Ministério Público Federal em São Paulo entrou, nesta segunda-feira (18), com uma ação na Justiça para a responsabilizar 42 ex-agentes da ditadura militar por atos de tortura e desaparecimento de opositores ao regime. A ação envolve o ex-coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, além do ex-delegado Sérgio Paranhos Fleury, os dois já falecidos, além de outras pessoas que integraram Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) e o Instituto Médico Legal (IML) na década de 1970.
As ações pedem a responsabilização civil dos acusados e o pagamento de pouco mais de R$ 2 milhões para reparar atos de sequestro, tortura, assassinatos, desaparecimento e ocultação dos corpos de 19 militantes políticos. No caso dos acusados que já morreram a indenização deve ser paga pelos herdeiros, segundo o Ministério Público Federal.
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MPF pede responsabilização e multas para 42 ex-agentes da ditadura
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