Em entrevista ao programa 3 a 1 , o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, deu detalhes sobre o plano do governo para o que ele chamou de "massificação da Banda Larga". Segundo ele, é prioridade do governo oferecer esse serviço às pessoas de forma que elas possam aderir a um custo de R$30,00.
"A prioridade é deixar esse serviço de banda larga mais barato e à disposição de todos", destacou na entrevista que será transmitida logo mais, às 22 horas, na emissora pública. Ele lembrou que o serviço da internet ainda é caro (o preço médio é R$ 60,00) e que para torná-lo mais acessível é preciso investir em infraestrutura e fazer parcerias com os estados e municípios.
"Queremos reduzir pela metade e fazer um esforço conjunto com os governos estaduais e municipais - talvez reduzindo o ICMS e uma política de crédito para os provedores, etc. A meta é massificar em 4 anos, mas as ações e a redução de preços têm que começar rapidamente, em 4 ou 5 meses. É prioridade do governo oferecer este serviço às pessoas de forma que elas possam aderir. E para isso é necessário infraestrutura para segurar a demanda", completou.
Paulo Bernardo falou também sobre o projeto de marco regulatório da comunicação apresentado pelo ex-ministro Franklin Martins, que está sendo analisado no Ministério e destacou a importância de manter percentuais de conteúdo nacional e regional, conforme determina a Constituição.
Sobre a empresa de Correios e Telégrafos, o ministro disse ser uma instituição de muita credibilidade, que tem técnicos e profissionais de qualidade. No entanto, teve problemas de gestão e que é preciso melhorar radicalmente o seu desempenho. Ele informou que a empresa tem 108 mil funcionários e que haverá concurso para preenchimento de cerca de 7 mil vagas.
O programa 3 a 1 é apresentado pelo jornalista Luiz Carlos Azedo, e contou com a participação dos jornalistas Elvira Lobato, da Folha de São Paulo; e Samuel Possebon, da Revista Teletime.
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