O 3 a 1 desta quarta-feira (9), às 22h, vai debater as denúncias de irregularidades envolvendo o repasse de verbas para as Organizações Não Governamentais, as chamadas ONGs. A falta de controle na fiscalização dos recursos fez com que a presidenta Dilma Rousseff suspendesse todos os repasses por 30 dias, além de promover uma verdadeira varredura nos contratos.
Depois do Ministério do Turismo e do Esporte, também estão sendo investigadas as ONGs que mantêm convênios com o Ministério do Trabalho. O ministro Carlos Lupi terá que prestar esclarecimentos à Comissão de Ética da Presidência da República.
A dificuldade de fiscalizar e a falta de estrutura foram apontadas como um dos principais motivos para os recentes denúncias. O problema é a forma de seleção das ONGs que ainda não é muito claro. As organizações consideradas sérias, por sua vez, enfrentam problemas para conseguir esses recursos.
Para os convidados do 3 a 1, as ONGs exercem papel fundamental para no exercício da democracia, mas não significa que o Estado perdeu o seu papel. A democracia é participativa e pode ser representada por estas entidades. Segundo os debatedores, é preciso que a população exija seus direitos e o Estado cumpra com suas obrigações.
Participam do programa o secretário-executivo da Controladoria Geral da União (CGU), Luiz Navarro; a diretora da Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong), Vera Masagão; e o advogado especialista em direito administrativo, Rogério Anderson. A apresentação do 3 a 1 é do jornalista Luiz Carlos Azedo.
Horário: 22h
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