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Intercâmbio cultural: América Latina em pauta esta semana

Programa recebe ator argentino Mario Vedoya e escritor mexicano David

Arte do Artista

No AR em 28/11/2012 - 01:00

Ator  Mario Vedoya compartilha experiências do teatro argentino em animado bate-papo com Aderbal Freire-FilhoMuito já se falou sobre o isolamento cultural brasileiro em relação a nuestros hermanos, mas pouco se fez a respeito. Por isto, esta semana o Arte do Artista cumpre com o seu papel no esforço de união das Américas, botando a mão na massa e produzindo um especial Operação América Latina.

O programa começa pelos nossos vizinhos tão próximos e tão distantes: os argentinos. Pouco conhecido no Brasil, o celebrado ator Mario Vedoya conversa com Aderbal Freire-Filho sobre o seu trabalho e também sobre a carreira de grandes nomes do teatro argentino que ainda permanecem obscuros por aqui, apesar da sua fama internacional, como o dramaturgo Roberto "Tito" Cossa, autor de um clássico dos palcos portenhos, La Nona.

Vedoya acredita que "de algum modo, a língua isolou o Brasil de toda a América Latina", mas diz se sentir muito próximo do país. “Como tenho um espírito anarquista e minha pátria é o palco, aqui sinto que estou com meus compatriotas, quando estou com meus companheiros", diz ele, lembrando das inúmeras oficinas teatrais que já ministrou no Brasil.

O México é a outra parada do Arte do Artista nessa viagem, que vai de uma ponta a outra do continente latino. Um presidente mexicano, Porfírio Diaz, disse certa vez: "Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos". E já que, como dizem,  "Deus é Brasileiro", ainda mais distante de nós está o pobre México!  Não à toa, o país se torna estratégico para a nossa Operação América Latina, e convocamos para essa missão outro grande craque das artes: o escritor mexicano David Toscana.

Autor de quatro livros já publicados no Brasil, ele conta sobre seus incríveis truques ficcionais, como o de conseguir trabalhar a simultaneidade de ações dos personagens em seus romances. “O romance pode jogar muito com o tempo, mas não pode, diferentemente da música, atuar na simultaneidade. É uma coisa que não pode fazer.  Alguns escritores fizeram uma coisa assim como duas colunas, mas o leitor tem que ler uma e outra.  Então eu me disse: se não posso jogar com a simultaneidade do tempo, vou tratar de jogar com a simultaneidade de geografias. Dois eventos que acontecem em lugares diferentes eu faço com que aconteçam, ao menos na mente do personagem, no mesmo lugar”, revela o autor.




Coordenação Web: Daniel Roviriego
Produção e Criação Web: Carolina Spork e Júlia da Matta
 

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Criado em 19/11/2012 - 12:22 e atualizado em 28/09/2016 - 19:54

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