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Homenagem a Nássara

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No AR em 02/02/2013 - 23:30

 

Antônio Gabriel Nássara nasceu num ano estelar para a MPB: 1910. Para variar, o fim do mundo estava anunciado para maio. Naquele ano e mês, o cometa Halley faria sua segunda passagem pelo sistema solar e, como afirmavam os fatalistas e a imprensa da época, o choque com o planeta seria inevitável.

Naquele ano, ao contrário do que se esperava, o mundo não acabou e a MPB ganhou um elenco de primeira. Além de Nássara, nasceram o músico Nicolino Capia, o Capinha; o compositor Vadico;Adoniran BarbosaNelson Cavaquinho e Noel Rosa.

Nássara cresceu dentro daquele universo, em um período de grandes transformações tecnológicas, quando o cinema falado era a grande novidade nas rodas de conversa. O rádio se alimentava da música nascida nas ruas e a imprensa brasileira buscava a própria identidade.

Curioso e criativo, Nássara criou, paralela à musical, uma carreira brilhante no jornalismo gráfico. Ilustrador, diagramador, ele trabalhou em O Globo, dois anos após a fundação do jornal. Também foi responsável pela modernização gráfica em A NoiteA HoraA Nação,CaretaO CruzeiroÚltima Hora e O Pasquim, este nos anos 60.

 

Observador e criador de tipos, as ilustrações e caricaturas de Nássara migraram, pouco a pouco, para sua música. Autor de mais de duzentas canções, foi parceiro dos maiores criadores da MPB. Sua música, saída diretamente das ruas, conserva este clima brejeiro. É o caso da marchinha Alá-la-ô, que junto com Ô abre alas (de Chiquinha Gonzaga) e Até quarta feira (de Paulo Soledade, Marino Pinto , Paulo Sette, Humberto Silva), compõe o trio de ouro das marchinhas carnavalescasmais populares de todos os tempos.




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Criado em 29/01/2013 - 17:08 e atualizado em 01/02/2013 - 12:22

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