Nesta edição, o Diverso tenta decifrar a alegria triste de Marcelo Camelo. Um dos fundadores da bandaLos Hermanos, o cantor e compositor carioca, de 34 anos, criado em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, é aclamado por uma geração órfã de ídolos e foge dos rótulos e estereótipos que insistem em persegui-lo.
Em carreira solo desde 2007, já lançou dois discos:Sou e O toque dela, que foi todo composto e gravado em São Paulo, onde passou uma temporada de um ano e meio. Agora, Camelo viaja pelo Brasil com sua ex-banda, Los Hermanos, numa turnê que festeja 15 anos de uma trajetória intermitente.
O compositor reflete sobre seu processo criativo, sua relação com as cidades e seus dilemas profissionais e pessoais “Os meus discos me modificam muito. São fruto de perguntas individuais, de questionamentos sinceros, e fazê-los me coloca em outra situação afetiva e emocional. Geralmente, me impõe coisas físicas, como mudança de casa, de relacionamento. O disco é como se fosse o retrato de um período, mas também é um espelho de transformação da gente mesmo”, filosofa Camelo.
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