Jovem pobre que trabalha como frentista no subúrbio do Rio, Zé da Bomba (Anselmo Duarte) usa com frequência o Cadillac do patrão para ir à Boate Astral, local no qual se passa por um bem-sucedido empresáro paulista. Para compor a fachada, Zé tem a a ajuda de seu inseparável amigo Renatinho Pinga-Fogo (Grande Otelo), que finge ser o colunista social Renê Dorê.
Sônia (Eliana Macedo) é vizinha e namorada de Zé da Bomba. Sua tia Ofélia (Dercy Gonçalves), por intermédio de um dos donos da Boate Astral, descobre que Zé ficou noivo da sofisticada Marilu Biscaim (Ilka Soares) e decide desmascará-lo.
Crítica à alta sociedade carioca, a comédia musical satiriza a onda de "glamourização da pobreza" em voga nos anos 1950, retratada na sequência final, com a inauguração da "Boate Favela" no alto do morro.
“Depois eu Conto” traz números musicais com Dercy Gonçalves em dueto com Grande Otelo, além de Jamelão cantando "Exaltação à Mangueira" (Enéas Brites da Silva e Aluízio Augusto da Costa), e Eliana Macedo personificando Carmem Miranda. Dercy Gonçalves ainda apresenta uma paródia do sucesso “Ninguém me Ama” (Antônio Maria).
Inédito. 96 min. Ano: 1956. Gênero: comédia musical. Direção: José Carlos Burle, Watson Macedo. Classificação Indicativa: 12 anos.
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