Funcionário do zoológico do Rio de Janeiro, Aparício Boamorte (Mazzaropi) desenvolve um laço afetivo com a girafa do parque, com quem costuma conversar enquanto trabalha. O humilde tratador de animais vira alvo da chacota dos colegas, que o apelidam de “Noivo da Girafa”.
Aninha, filha do dono da pensão onde Aparício mora, adoece de repente e logo suspeita-se que Aparício tenha contaminado a menina com alguma doença proveniente dos animais.
Sem dinheiro para atendimento médico, Aparício se consulta com o veterinário do zoológico. Após um exame de sangue, o clínico constata que o tratador de animais tem leucemia terminal e apenas 15 dias de vida.
A notícia se espalha e os conhecidos de Aparício passam a tratá-lo bem. Já o dono da pensão vê nisso uma oportunidade e tenta arranjar o casamento de sua filha mais velha, Clara, com Aparício. Seu plano é torná-la herdeira da fortuna de um tio rico do cuidador de animais.
Realizada em 1957, a comédia “O Noivo da Girafa” é parte da trilogia carioca de Mazzaropi, ao lado de “Fuzileiro do Amor” e “Chico Fumaça.” Filmado nos estúdios da antiga TV-Rio, o longa-metragem traz imagens do Rio de Janeiro da época, incluindo o bondinho do Pão de Açúcar.
A trilha sonora é assinada pelo maestro Radamés Gnatalli, com algumas das canções interpretadas pelo próprio Mazzaropi.
92 min. Ano: 1957. País: Brasil. Gênero: comédia. Direção: Victor Lima. Produção: Oswaldo Massaini.
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