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Museu da Comunicação Hipólito José da Costa

Nome homenageia o patrono da imprensa brasileira

Conhecendo Museus

No AR em 07/02/2015 - 17:30

Prédio que abriga o MuseuO Conhecendo Museus desta semana visita o Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, no Rio Grande do Sul, cujo nome homenageia o patrono da imprensa brasileira, que preserva a memória dos meios de comunicação no Estado. A fundação do museu foi resultado de intensa campanha organizada pela Associação Rio-Grandense de Imprensa (ARI), sob a liderança dos jornalistas Alberto André e Sérgio Dillenburg.

O museu disponibiliza ao público um rico acervo, que engloba periódicos, fotografias, vídeos, filmes, discos, material de propaganda, além de objetos e equipamentos ligados aos veículos de comunicação. Durante décadas a instituição tem viabilizado importantes trabalhos na área da pesquisa historiográfica e diversos trabalhos acadêmicos. Está dividido em Imprensa, Publicidade e Propaganda, Televisão e Vídeo, Cinema, Rádio e Fonografia; e Fotografia.

Quem o visita a Sala da Imprensa pode conhecer uma das maiores hemerotecas do país, com cerca de três mil títulos, composta por periódicos datados desde o século XIX até a atualidade, com diversas obras raras que representam importantes períodos da nossa história. Entre eles: Diário de Porto Alegre, Mestre Barbeiro, O Povo, O Noticiador, O Imperialista, O Guayba, Jornal do Comércio, A Estrella do Sul, A Sentinela do Sul, Correio do Povo, A gazetinha, O Século, entre muitos outros.

Acervo abriga modelo antigo de aparelho de TV...... e tambem de rádiosO museu também preserva e reconstitui a memória da Publicidade e Propaganda no Rio Grande do Sul, além de abrigar materiais nacionais e de outros países. São impressos e folhetos de propaganda política e religiosa, cartazes, catálogos, bilhetes de loteria, calendários e brindes. Já o acervo de Cinema é composto principalmente por filmes de cunho documental. São em torno de 10 mil títulos, em peças únicas, com documentários, cinejornais, curtas-metragens e telejornais, realizados entre as décadas de 1940 e 1980.

No acervo de Televisão e Vídeo, guarda-se a memória do material de produção, transmissão e recepção da televisão no Estado. Neste acervo encontra-se roteiros de programas televisivos, filmes em vídeo e documentários, além de equipamentos e programas da TV Piratini Canal 5. Outro destaque é um dos primeiros aparelhos de televisão de válvula que chegou a Porto Alegre na década de 1960.

Na parte de Rádio e Fonografia o museu apresenta discos musicais de vinil na rotação 78, 45 e 33, roteiros originais de programas radiofônicos, dos anos de 1940 a 1960. É composto ainda por gravações de jingles e spots do rádio brasileiro, equipamentos que reconstituem a trajetória do rádio e da fonografia no país e pela coleção do músico gaúcho e pesquisador fonográfico Hardy Vedana.

Por último, no acervo de Fotografia imagens que se referem ao período de 1880 até 2004, versando sobre Porto Alegre e o Estado do Rio Grande do Sul, além de coleções de fotógrafos gaúchos, de grande importância para história cultural do Estado.

O museu está instalado em um prédio histórico, construído em 1922 para sediar o jornal republicano “A Federação”, fundado em 1884. A edificação apresenta o estilo eclético, próprio da arquitetura positivista, no qual se misturam várias tendências artísticas. Em 1947 o prédio foi destruído parcialmente por um incêndio, tendo sido reconstruído e ampliado pelos fundos na Rua Caldas Junior. Atualmente, o prédio é patrimônio histórico do Estado, fazendo parte da trajetória política e cultural da cidade, abrigando o Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, desde setembro de 1974.
 




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Criado em 27/01/2015 - 13:41 e atualizado em 27/01/2015 - 13:53

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