Os aspectos da relação milenar entre mestres e aprendizes, tanto na vida secular quanto na vida religiosa, é tema de Entre o Céu e a Terra. Quem são, como vivem e o que leva um fiel a desejar se aprofundar em uma doutrina religiosa ou em um trabalho artesanal e as escolas de formação religiosa são questões abordadas neste episódio.
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Na história das civilizações tornou-se uma referência comum a relação entre mestre e discípulo: Sócrates e Platão, Aristóteles e Alexandre, Freud e Jung, entre tantos.
Dizem que o mestre se faz a partir do chamado do discípulo, que está sedento de determinados conhecimentos, saberes e segredos. Encorajando o aprendiz, ampliando o seu campo de visão, o mestre torna-se um inventário de possibilidades. Nas religiões são diversas as formas de formação deste aprendiz: escolas especiais, tarefas, por dom, indicação de leituras ou meditações, ritos de iniciação, práticas de exercícios físicos etc.
Quando o aprendiz está pronto o mestre deve saber se retirar. E também o aprendiz precisa ter coragem para partir. São muitos os desafios de ambas as partes. A autoridade exercida pelo mestre pode, às vezes, ofuscar ideias próprias do discípulo ou mesmo permitir uma devoção exagerada do aprendiz. Quando um discípulo está pronto para seguir o seu próprio caminho, por exemplo, pode haver uma necessidade de ruptura mais violenta com o mestre, levando até a criação de uma nova religião.
Questões históricas e contemporâneas das relações entre mestre e aprendizes, a atual formação religiosa, os dilemas de vida em sacerdócio e o momento certo tanto de atender ao chamado para uma vida espiritual mais devocional e também o desligamento do mestre serão objetos de reflexão em Entre o Céu e a Terra.
Produção: Realejo Filmes
Direção e Produção-executiva: Thomas Miguez
Roteiro: Daniele Ricieri, Rubens Rewald e Rodolfo Moreno
Elenco: Clayton Mariano e João Acaiabe
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