Vários fatores podem levar a traição: insatisfação, vingança e até pela busca de algo novo. Na literatura temos o exemplo do vingativo e invejoso Iago, em Otelo, obra clássica de Shakespeare, na política lembramos de quando Brutos traiu César e mesmo nas religiões temos muitos casos de traição, a mais famosa, talvez, sendo a de Judas para com Jesus.
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No caso das traições amorosas, todas as religiões as condenam. Ou seja, todas consideram uma falta grave a quebra unilateral de um compromisso. No entanto, as várias crenças e fés possuem formas diversas de se estabelecer os combinados do matrimônio. Para algumas, o pacto de fidelidade de um homem com sua mulher é definitivo. Para outras, podem haver casamentos abertos, nos quais os cônjuges podem ter outros parceiros, mas desde que isso seja um acordo entre todos. Ou seja, trair seria a quebra do pacto inicial.
Socialmente, as traições podem ser consideradas como transgressões, quando vistas como revoluções que rompem com algum tipo de tradição. Nesse sentido, a quebra do status quo pode ser vista como uma espécie de traição às tradições mas são elas que transformam o mundo e trazem novas formas de pensar de se viver.
Produção: Realejo Filmes
Direção: Thomas Miguez
Roteiro: Daniele Ricieri e Priscila Gontijo
Elenco: Clayton Mariano e Renata Bruel
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