Em Alagoas, no nordeste brasileiro, as águas dos rios São Francisco e Mundaú se encontram com o oceano Atlântico formando uma paisagem singular, composta de uma intrincada rede de restingas, rios e lagoas. Mas tão rica e singular quanto a sua paisagem é a cultura desse estado, que também é fruto de um encontro muito especial, o das tradições portuguesas, indígenas e africanas.
Desde a sua colonização, no século XVI, a terra alagoana foi palco de intensos conflitos entre os colonizadores portugueses e os indígenas nativos, principalmente da nação Caeté, e entre aqueles e os escravos refugiados em quilombos como o de Palmares, localizado nas serras alagoanas. Com o tempo, as lutas foram dando lugar ao sincretismo, forjando em solo alagoano uma das culturas regionais brasileiras mais ricas e diversificadas.
O Expedições desta terça (7), às 19h30, mostra um pouco da cultura alagoana através de seus empolgantes e tradicionais folguedos, como as festas da Chegança, do Fandango, do Pastoril, das Baianas e, principalmente, a festa do Guerreiro, a mais original de Alagoas. Misturando ritmos e danças que aproveitam as influências das culturas portuguesa, negra e indígena, esses folguedos celebram datas religiosas e festivas como o Natal e o Dia dos Santos Reis, mantendo vivas histórias e tradições que remontam os primeiros séculos da cristandade.
Terra de encontros inesquecíveis, o estado de Alagoas faz de suas festas populares uma celebração única da cultura brasileira.
Horário: Terça, às 19h30
Reapresentação: Sábado, às 16h
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