Em 2007, o Tambor de Crioula foi registrado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (IPHAN) como Patrimônio Cultural do Brasil. Foi um marco importante a legitimação oficial para esta dança popular afro-maranhense, cultivada há séculos pelos escravos e seus descendentes no Maranhão.
O Tambor de Crioula é uma dança de umbigada de origem africana, na qual os homens tocam e cantam e apenas as mulheres dançam. A festa é realizada à noite, numa roda. Às vezes, dura até o amanhecer.
Somente no Maranhão que ela aparece com esse nome. Freqüentemente é confundida com o Tambor de Mina, uma religião afro-brasileira também original do estado.
O Maranhão é um dos estados mais miscigenados do país, tendo recebido intenso fluxo de escravos nos séculos XVII e XIX, para servir como mão de obra nas lavouras de arroz e algodão. Hoje, cerca de 70% de sua população se declaram negra ou parda.
Expedições desta terça (27), às 19h30, mostra a força do Tambor de Crioula através de seus principais personagens, os coureiros e as coureiras, brincantes que organizam e participam da festa. Com depoimentos de Mundoca, Nadir e outros, além de uma entrevista com o antropólogo Sérgio Ferreti, um dos maiores especialistas no assunto.
Apresentação Paula Saldanha.
Produção RW Cine.
Horário: 19h30
Reapresentação: sábado, 16h
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