Leila Pinheiro e Guinga comemoravam os sucessos da carreira neste raro e único voz e vilão gravado em 1999, no Teatro Planetário, Rio de Janeiro. Guinga havia acabado de receber três prêmios Sharp (de melhor disco instrumental, melhor música instrumental e melhor produção) pelo CD “Cheio de dedos”, lançado três anos antes.
Leila também colhia os bons resultados pelo CD “Catavento e girassol”, lançado em 1996, em que todas as faixas foram compostas por Guinga e Aldir Blanc. Parceiros de sucesso, deviam à crítica e ao público esse encontro que só ocorreu em 99.
Neste ano, Leila estava divulgando o nono CD, “Na ponta da língua”, e selecionava o repertório para o próximo, “Reencontro”, que seria lançado em 2000. Guinga havia lançado seu terceiro álbum, “Suíte Leopoldina”. O disco foi recebido como obra-prima e apontado como o melhor CD de MPB lançado naquele ano.
Foi sob este clima de emoções e reconhecimentos que Guinga e Leila realizaram o encontro. Samba, choro, bolero, baião: eles passam por todos estes gêneros com intimidade. No ano seguinte “Suíte Leopoldina” seria lançado nos Estados Unidos e a trajetória de Guinga contada, em 2002, no livro “Guinga, os mais belos acordes do subúrbio”, do jornalista Mário Marques. Logo após o encontro com Guinga, Leila viajou a Israel e, na volta ao Brasil, lançou o décimo CD “Reencontro”, onde interpreta Ivan Lins e Gonzaguinha.
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.