No Musicograma deste sábado (24), às 21h30, dois artistas da nova geração do samba: Dorina e Marquinhos de Oswaldo Cruz.
Dorina nasceu em Irajá, subúrbio da Zona Norte do Rio de Janeiro. Este ano ela comemora 15 anos de uma carreira devotada ao samba. Disposta a viver de música, começou a gravar nos anos 90. Desde "Eu canto Samba", lançado em 1996, todos os seus discos trazem a palavra samba no título. O único CD que foge à regra é "Brasileirice", deste ano, que tem no título a sua identidade musical.
No repertório, Abençalgueiro (Almir Guineto e Nei Lopes); Te Vejo Passar (Almir Guineto, Fred do Salgueiro e Marcio Wanderley); Pedi ao Céu (luvercy e Almir Guineto); Lama nas Ruas (Zeca Pagodinho e Almir Guineto) e Mas que Batuque é esse (Sereno e Moacyr Luz).
Já Marquinhos de Oswaldo Cruz adotou o nome do bairro onde nasceu Oswaldo Cruz. O criador do projeto Trem do Samba é conhecido pela contestação aos padrões impostos pela indústria cultural. Em 1990, ele criou o movimento Acorda Oswaldo Cruz, base de tudo que estava por vir. Em 1997, desenvolveu ações para a retomada do samba aos redutos de origem, chegando à Lapa. No programa, ele fala do bairro, de suas influências e de como surgiu a ideia de comemorar o Dia Nacional do Samba nos trens.
Na edição, Marquinhos interpreta Décima Sexta Estação (Marquinhos de Oswaldo Cruz); Apoteose do Samba (Silas de Oliveira e Mano Décio da Viola); Ouro e Tesouro (Ivan Milanez, Moc e Xande de Pilares); Estrela de Madureira (Acyr Pimentel Cardoso); e Geografia Popular (Moc, E. Oliveira e Arlindo Cruz).
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