De acordo com o último censo do IBGE, 64,4% dos brasileiros se declaram católicos. Eles ainda são maioria da população, mas estão perdendo espaço para os evangélicos que, em 30 anos, passaram de 6,6% para cerca de 22,2% dos brasileiros. Ainda, cerca de 2% se declaram espíritas, 0,3% praticam umbanda ou candomblé, 0,2% são judeus e 0,03% são muçulmanos. Religiões com menos adeptos costumam sofrer mais intolerância, principalmente as que promovem cultos de matriz africana.
E hoje (20), na terceira e última reportagem da série especial sobre a Intolerância Religiosa, vamos mostrar que as mulheres continuam enfrentando preconceito nos espaços de culto.
Mas, na contramão do preconceito, foi criado o Dia de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado em 21 de janeiro. A data relembra a morte de Mãe Gilda, sacerdotisa do candomblé da Bahia. Ela morreu em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC) ao ver sua foto estampada em um jornal de uma igreja, onde a chamavam de charlatã. Para muitos líderes religiosos, o dia deve ser usado para lembrar que o amor, a paz e o respeito estão na base de todos os credos.
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