Vai ser cremado amanhã (2), no Rio de Janeiro, o corpo da escritora Cleonice Berardinelli. Ela era a integrante mais longeva da Academia Brasileira de Letras (ABL). E morreu ontem (31), vítima de insuficiência respiratória.
A acadêmica e escritora nasceu no Rio de Janeiro e tinha 106 anos. Ela foi eleita para a ABL em 2009, sucedendo Antônio Olinto, e era considerada uma das maiores especialistas do mundo em literatura portuguesa, principalmente na obra de Fernando Pessoa. Cleonice era doutora em letras clássicas e vernáculas pela Faculdade Nacional de Filosofia, da Universidade do Brasil, atual UFRJ e livre-docente de literatura portuguesa na mesma instituição. Também foi professora emérita da PUC Rio e professora convidada pelas universidades da Califórnia, nos Estados Unidos, de Lisboa, em Portugal.
Em 2014 foi homenageada no cinema em documentários como O Vento lá Fora, em que ela e a cantora Maria Bethânia leem Fernando Pessoa diante de uma plateia de convidados.
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