Este ano, as comemorações do 7 de Setembro homenagearam o esforço de todos que apoiaram o Rio Grande do Sul depois das fortes chuvas e enchentes que atingiram o estado, em maio. Os eventos catastróficos mostram a importância do enfrentamento à crise climática. E o trabalho dos militares das três forças foi fundamental no resgate das vítimas e na reconstrução do estado.
Seja por terra, na recuperação das estradas destruídas; por barcos, no resgate após as enchentes; ou no ar, levando donativos a quem precisava. Exército, Marinha e Aeronáutica trabalharam sem cessar no cenário de guerra que afetou 2,5 milhões de pessoas no Rio Grande do Sul. E, mais de 120 dias depois, os esforços de recuperação continuam.
Cerca de 35 mil militares atuaram no estado desde o início da tragédia. Mais de 70 mil pessoas e 10 mil animais foram salvos. Mais de 61 mil atendimentos de saúde foram realizados.
A Força Aérea Brasileira (FAB) teve um papel fundamental nas missões de busca e nos resgates. Além disso, a Base Aérea de Brasília foi um dos pontos de arrecadação da campanha que recebeu mais de 17 mil toneladas de alimentos, roupas, água e insumos hospitalares para o Sul.
Enquanto as águas dos rios da Bacia do Guaíba subiam e alagavam cidades gaúchas, 80 embarcações e quase 500 Fuzileiros Navais atuavam para mitigar as consequências da calamidade pública. O Atlântico, o maior navio de guerra do país, foi deslocado para o município de Rio Grande com 154 toneladas de donativos e estações móveis para tratamento de água, além de ter capacidade para realizar atendimentos médicos.
E apenas com um trabalho coordenado com o governo e a sociedade civil foi possível iniciar o processo de reconstrução, que ainda levará tempo até ser concluído.
Veja também
Série mostra herança portuguesa na construção da identidade brasileira
Especial da Independência: participação brasileira em missões de paz
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.
