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Literatura brasileira: novos escritores surgem das periferias

Repórter Brasil

No AR em 13/09/2024 - 19:00

A história das periferias contada por quem mora nas periferias. Desde início dos anos 2000, surgem cada vez mais novos escritores que resolveram retratar o lugar onde vivem. E, principalmente, desconstruir preconceitos e estereótipos.  

A primeira história que o escritor Jessé Andarilho colocou no papel, ou melhor na tela do celular, surgiu dentro de um trem. No trajeto de quase duas horas de ida e volta do trabalho surgiu fiel, seu primeiro romance. Depois disso, outras histórias brotaram na cabeça, sempre com as muitas periferias como pano de fundo.

Mostrar outros ângulos da periferia é o que também quer o escritor Renato Cafuzo. Na infância, Renato quis entender as origens da palavra Timbau, que dava nome ao morro onde morava, na favela da Maré. E essa curiosidade foi o ponto de partida para escrever o livro infantil o Morro do Dragão. 

Destrinchar o universo das favelas cariocas está no DNA do trabalho do escritor Julio Ludemir. Ele é um dos pioneiros em retratar as periferias a partir da literatura. E acredita que as feiras literárias criadas nas próprias localidades foram os principais motivadores para o surgimento de novos escritores moradores de comunidades. Um exemplo é festa literária das periferias.
 
Neste ano, a Flup vai acontecer em novembro, no Rio. E segundo Julio Ludemir, que é um dos idealizadores da festa, a proposta é homenagear as mulheres negras, a partir da trajetória da historiadora Maria Beatriz Nascimento e também de um dicionário produzido por mulheres acadêmicas sobre outras 100 mulheres negras.
 

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Criado em 13/09/2024 - 23:55

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