Debater o desenvolvimento físico e educacional de crianças de zero a 6 anos em meio a tantas desigualdades no país. Este foi o tema de um encontro nesta quarta-feira (25), em Brasília, que reuniu especialistas em saúde, educação e desenvolvimento social. Um dos estudos de destaque no simpósio mostra que o programa de transferência de renda Bolsa Família tem garantido a sobrevivência de crianças em situação de vulnerabilidade.
Entre 2006 e 2015, o programa contribuiu para reduzir em 17% a chance de morte em crianças de 1 a 4 anos. O percentual sobe para 22% no caso de prematuros, 26% para filhos de mães pretas, 19% para pardas e 28% para os que moram nos municípios mais pobres do país.
Outro dado destacado é que a queda da mortalidade é maior – 24% - nos municípios em que o programa é melhor administrado, com acompanhamento das condicionalidades como frequência escolar.
Um dos dados inéditos do evento é do projeto Pipas - Primeira Infância para Adultos Saudáveis. Esse levantamento indicou que crianças de famílias em situação de insegurança alimentar e com mães com baixo grau de escolaridade podem ter desenvolvimento abaixo do esperado.
A pesquisa destaca que no Brasil a frequência de crianças com risco de não atingir pleno desenvolvimento é de 10,1%, entre menores de 3 anos.
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