Perigoso. Com risco de jornadas excessivas. Prejudicial à saúde e ao desenvolvimento. Uma barreira para a educação. Assim é o trabalho infantil de acordo com a definição da Organização Internacional do Trabalho (OIT). E, depois de três anos seguidos de redução, o trabalho infantil cresceu no Brasil, entre 2019 e 2022.
No ano passado, quase 1,9 milhão de crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, estavam nessa condição. Um aumento de 7% desde 2019, quando eram cerca de 1,7 milhão. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge).
O estudo também mostra que o trabalho infantil no país é feito predominantemente (65%) por meninos. Que 66% deles são pretos e pardos. E que mais de 750 mil crianças e adolescentes ainda estão na lista das piores formas de trabalho infantil, que incluem intenso esforço físico e insalubridade.
Entrevista
Para falar sobre essa realidade, o Repórter Brasil recebe Katerina Volcov secretária-executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil.
Acompanhe a entrevista completa.
Leia mais
Trabalho infantil cresceu de 2019 a 2022, mostra IBGE
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.