O Nova África mostra como o hip hop e o grafite se transformaram em expressões artísticas que ganharam as ruas das maiores cidades do continente. Por meio da música e da tinta, artistas ajudam a formar uma nova identidade social, muito influenciada pelas novas gerações.
No Egito e no Senegal é possível ver de perto essa realidade, e perceber a importância da arte urbana nesses dois países e como ela tem provocado verdadeiras revoluções.
O primeiro destino do programa é o Egito, onde o grafite ganhou força durante o movimento que recentemente depôs o ex-presidente, Hosni Mubarak. As pinturas nas paredes da cidade eram consideradas crime, penalizadas brutalmente com prisão e tortura.
A repórter Aline Maccari nos leva a conhecer pessoas como o designer gráfico Mohamed Fahmy. Suas imagens ácidas marcaram o cenário urbano durante a luta pela democracia e pelos direitos humanos. Os desenhos feitos por ele se tornaram populares na terra dos faraós e deram força para aqueles que lutavam por liberdade.
O próximo destino é o Senegal, que se tornou a terceira potência mundial do hip hop. Com estilo próprio, a música produzida por lá conquistou o mundo e influencia artistas consagrados de outros países.
O som é considerado um fenômeno de manifestação social e política: com suas letras, os músicos tratam de temas pertinentes à realidade africana. Com muita criatividade, os artistas do país adaptaram a sonoridade de instrumentos tradicionais a esse estilo trazido dos Estados Unidos.
A repórter Dina Adão apresenta os principais músicos do cenário senegalês, como Fatah El Presidente. Com mais de 20 anos de carreira, o rapper é considerado polêmico por suas opiniões políticas e sociais. Ele fala sobre o vínculo do hip hop com a África e sobre a evolução do gênero musical.
Conheça também Didier Awadi, rapper senegalês que aborda em suas canções os problemas da vida urbana e aponta caminhos para a construção de uma nova África.
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