Não é bacaba rala de presepeiro dizer que qualquer curumim djúco-djúco dá nó em muito doutor, quando o assunto é o modo de falar típico da Amazônia. O brasileiro é poliglota em seu próprio país. Afinal, cada região tem sua própria versão da língua-pátria, enriquecida pela história e pelas múltiplas influências de seus habitantes.
Se uma parte de nós é vertigem e outra parte é linguagem, como disse o poeta Ferreira Gullar, o programa desta semana mistura tudo: um programa "chibata", recheado "até o tucupi" com causos de "se espocar", mostra o que o "caboquês" tem: das ruas às universidades, da pesquisa histórica ao "miolo de pote", "cascaviamos" sem "esculhambação" a linguagem tipicamente amazônica. E, com ela, a cultura e o modo de vida daqueles que entendem essa língua sem precisar de tradutor. Tá pro teu baque?
Apresentação: Barbarah Israel
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