Em meio à floresta, distante dos centros de decisões do Brasil, desponta uma capital de ares cosmopolitas e influência europeia onde o "sangue das seringueiras" criou fortunas da noite para o dia - e fez com que uma nova sociedade em ascensão acreditasse que tudo era possível: bem-vindo à Manaus da Belle-Époque, um sonho desfeito pela crise do látex, mas que deixou como marco uma casa de espetáculos cuja beleza e primor técnico são, até hoje, admirados internacionalmente. E se, no passado, o Teatro Amazonas era domínio exclusivo da elite econômica, uma revolução silenciosa operada em pouco mais de uma década fez com que a população de todas as classes tomasse para si o palco e a plateia. A nova expressão popular e o renascimento de um templo secular das artes na Amazônia: o Nova Amazônia atravessa as cortinas que separam passado e presente do maior símbolo cultural de Manaus.
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