Pauta:
O maior conflito da História Moderna durou seis anos e dizimou 60 milhões de pessoas na Europa, na Rússia, no norte da África e na Ásia. Durante cerca de dois anos, o Brasil permaneceu oficialmente neutro diante da Segunda Guerra Mundial. Na prática, o presidente Getúlio Vargas aproximava-se simultaneamente dos Estados Unidos e da Alemanha, em um movimento pendular que tirava vantagens tanto da ideologia fascista quanto do movimento liberal.
O Observatório da Imprensa vai mostrar como o III Reich tentou conquistar a simpatia dos brasileiros subvencionando jornais e rádios e, a partir de 1943, através de um serviço da Rádio Berlim montado especialmente para o Brasil.
Alberto Dines e o professor Orlando de Barros, seu convidado no estúdio do Rio de Janeiro, vão analisar este tema e vão debater também a cobertura dos jornais da campanha brasileira na Itália e como a vitória dos Aliados contribuiu para o fim da ditadura no Brasil.
Editorial:
Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.
Nada é mais parecido com o presente do que o passado. Grande parte dos erros políticos, econômicos e estratégicos cometidos hoje podem ser claramente atribuídos ao desconhecimento do passado. É o preço de delegarmos apenas aos historiadores a tarefa de estudar a História.
Um dos períodos cruciais para entender o Brasil contemporâneo foi a participação do país na Segunda Guerra Mundial. A efeméride já passou, poucos deram-se ao trabalho de lembrar o que aconteceu em agosto de 1942 - há sete décadas - quando uma ditadura de direita, o Estado Novo, proclamado por Getúlio Vargas, juntou-se a um bloco global de centro-esquerda e cruzou o Atlântico para combater um eixo de extrema direita.
O fim da Segunda Guerra Mundial faz parte da história do Brasil. Era o fim da Terceira República e sonhava-se que seria a consolidação definitiva da nossa democracia.
Não foi. Disparado o último tiro na Europa, uma outra guerra iniciava-se no mundo: a Guerra Fria, que atrasou a nossa democracia em algumas décadas.
Esta edição do Observatório da Imprensa pretende lembrar que o convívio com o passado pode ser mais útil do que o culto ao futurismo.
Assista na Íntegra:
Apresentação: Alberto Dines
Como assistir
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